segunda-feira, 31 de agosto de 2009


"Não sou um anjo. nem um deus, sou apenas umas pessoa que se cortar sangra. Pago caro por isso, por não verem que erro, complico, falho, magoou, e por não verem isso tudo sempre sou magoado. As marcas na minha vida são muitas para me jogarem ao abismo das almas perdidas, mas sou burro suficiente pra acreditar que um dia haverá sol. Acredito ainda nas coisas pequenas desta vida, as coisas que não queremos ver, mas que estão lá e que fazem a diferença.Como uma folha que cai... Me dói muito, mas ainda acredito num passeio na luz do luar, em sentir a brisa noturna no rosto, no acariciar o rosto,em ver o pôr-do sol no meio da cidade, no olhar nos olhos sem motivo,em olhar a lua pelo arco de uma estátua, no toque na pele, no dividir sorvete, no beijo sincero, no abraço apertado, no fazer amor, em dar uma flor roubada no aniversário de 15 dias do primeiro beijo,no aniversário de namoro, em dormir de conchinha e no desejo de um dia nunca acordar. A vida me deixou muitas marcas ruins, e cada uma delas mais fundas que as outras, mas vou vivendo, como a vida me permite. Paguei caro o que nunca quis comprar, em acreditar em pessoas, em viver em função de sentimentos, de amor; mas nunca, nunca deixei de ser eu, e paguei por isso também."


"Não importa como sou por dentro.Sempre serei definido por minhas ações"

domingo, 30 de agosto de 2009

Os animais me importam !


Apóie a Declaração Universal de Bem-Estar Animal


"Ajude-nos a atingir o reconhecimento mundial que os animais merecem; eles podem sentir dor, podem sofrer e nós temos a responsabilidade em pôr um ponto final nesta crueldade em todo o mundo. Estamos tentando recolher 10 milhões de assinaturas para que os governos tomem conhecimento de que estamos verdadeiramente empenhados em conseguir uma Declaração Universal do Bem-estar dos Animais nas Nações Unidas."

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

I'm scared.


Eu realmente me odeio. Não sei porque acontece tanto comigo. Não sei qual o motivo dessa solidão insistir em não me deixar. As paredes estão falando comigo, e isso me irrita, me irrita muito ! Elas gritam, gritam alto que tenho que ir atrás; e não consigo sair desse meu mundinho: cama, computador. É realmente ridículo, mas eu preciso de colo. Um pouquinho de carinho, sem intenções, nenhuma palavra..só carinho ! Há muito eu não encontrava isso, e quando achei meu cantinho confortável, coloco tudo a perder por causa desse ciumes doentio @: Um tiquinho de segurança não cairia mal, eu juro. Acho que ninguém mais aguenta ouvir minhas lamentações, e acabo tendo que me refugiar nesses textinhos mal escritos que dizem um pouco do que minha alma clama há tanto tempo. Não sei, não sei. Devo estar acostumada a estar sozinha, e quando as primeiras gotas de uma chuva de felicidade ousa a cair no meu deserto, eu recuo, afasto, desfaço. Os desenhos não saem bem feitos, e as palavras ficam engasgadas. De que adianta dizer coisinhas bonitinhas no escuro, se quando preciso de toda essa sinceridade, ela simplesmente resolve desaparecer, resolve sumir ? To ficando louca, é um fato. Eu prometo, dou minha palavra (se é que isso ainda vale algo): não vou te deixar escapar por entre meus dedos mais uma vez ! Eu amo você, mesmo que seja difícil de ter certeza. D:

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Fuck you!


"Fuck you, very very much, 'cause your words don't translate and it's getting quite late, so please don't stay in touch." (Fuck you - Lily Allen)


Na realidade, essa música foi destinada ao ex presidente dos Estados Unidos, George W. Bush. Mas caiu como uma luva para uma mini campanha contra a homofobia.


Vale MUITO a pena !!
◄link

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Sometimes I wanna scream out loud.


Estou farta dessa juventude clichê. Farta de olhar para casais ou grupo de colegas, e conseguir ver claramente o desejo exaltando no brilho dos olhos de cada um. A união é lubrificada pelo carinho por aquilo que se tem, o companheirismo é mantido por aquilo que recebes em troca. Essa busca por status, superioridade, está realmente me cansando. Não aguento ver como as atitudes contradizem com as palavras antes ditas. Está, cada vez mais, ficando insuportável essa hipocrisia que fazem, sim, questão de manter, achando que estão enganando a todos quando desfilam com seus namorados-troféus pelo colégio ou qualquer outro lugar; quando desfilam com aqueles que têm grande valor material. Essa forma de encarar as coisas, pensamentos tão infantis; isso tudo polui qualquer mente disposta a tentar compreender o que se passa nessa nova sociedade repugnante, e sem dúvida alguma, retarda todo e qualquer tipo de evolução que poderia existir. Há um nó na minha garganta: um turbilhão de palavras que batem diversas vezes em meus lábios querendo sair; palavras as quais sou obrigada a engolir com medo dos absurdos que poderia ter como resposta. Tenho medo, tenho muito medo do que há por vir.

sábado, 22 de agosto de 2009

Para o que tu lutas?


Eu nem sei mais se deveria estar aqui ainda. Não sei se sou merecedora de tal ar que respiro, de pessoas pacientes estarem ao meu redor com todos os absurdos que saem por entre meus lábios; não sei mais como inventar desculpas a mim mesma para sorrisos falsos, não sei mais de que piada lembrar para dar uma risada sem que notem a raridade dela. Não sei dominar o brilho dos meus olhos, como fazê-los se encherem de sinceridade e sentimentos ao ouvir ou ver algo tão belo; tenho sido incapaz de silenciar minha alma que cada dia me perturba mais por sua solidão. Não sei como calar as paredes que insistem em me apertarem contra elas mesmas me mostrando o quão sozinha estou. E na verdade, eu ainda quero lutar; mas não sei como e nem um motivo para isso. Tento acreditar que as coisas irão um dia melhorar, acreditar que todo esse amor que tenho no meu peito poderá ser entregue a alguém. Tento me convencer de que um dia terei uma pessoa ao meu lado, que eu possa chamar de meu amor, alguém que me dê motivos reais para olhar pro céu e sorrir involuntariamente. Alguém com quem tudo seja tão real e recíproco.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Dedicação a um novo hobby.


O que eu posso dizer-te? Deixe-a e vem ficar comigo? Que preciso do teu sorriso? Que é a sua boca que quero beijar? Que não suporto dela te ouvir falar? É tudo o que eu queria falar, mas não posso te separar. Ela também te ama. Não posso dizer que meu amor é maior ou menor que o dela, ou que eu te amo mais. Quero você do meu lado sim, mas feliz; não triste por que dela largas-te.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Make me perfect.


São seis horas e trinta e três minutos, e mais uma luta contra mim mesma. O dia não passa, parece ser formado por quarenta e oito horas, se não mais. A dor da tristeza se mistura com a da fome, se mistura com o fato de estar absolutamente sozinha, sem ninguém que entenda o que penso. E então me pergunto: Porque isso começou? Quando vai parar? Quando estarei bem de novo? Quando tudo vai mudar? Quando tudo isso vai acabar? VAI ACABAR? Eu só quero ser "aceita" em uma sociedade que te julga até o final pela sua forma física. Nunca fui disso, mas hoje isso me incomoda, e incomoda muito. Os seus conceitos, sua índole, sua maneira de pensar; nada é levado em consideração, apenas vêem aquilo que a aparência permite ser visto exteriormente. E as vezes olho pra mim e penso: "Não está tão mal assim"...Mas quando no silêncio permanente, sinto a necessidade dos números, ela faz o favor de me enfeitiçar com ideias mirabolantes de desviar a minha vontade de ter algo na boca, ela me faz ver a realidade, me mostra o que realmente sou.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Salve-me sempre que puder.


Eu sabia que estava fraca, mas não sabia o quanto; eu só queria sair daquele quarto de hotel que me fervia de calor. E como um desejo, essa temperatura foi rompida com o chão frio que tocou minhas costas, junto com a escuridão repentina diante dos meus olhos. A minha sensação era como se eu estivesse amarrada sem qualquer chance de um movimento, sequer. Havia um peso nos meus olhos que me impossibilitava de abri-los, meus lábios estavam colados, e me restava apenas a audição. Eu só conseguia ouvir os gritos de desespero da minha mãe, e a tentativa de saber o que estava acontecendo da minha irmã. Senti um leve assopro no pé da minha orelha, que chegou afiado juntamente com o vento que bateu na minha nuca, alguém me dizia algo quase impossível de se assimilar.

- Respire! Apenas respire. -soprou novamente.

Tinha quase certeza de que aquela era só mais uma das frequentes alucinações que vinham acontecendo; meus pensamentos se concretizaram, de alguma forma, e começaram a andar em círculos diante dos meus olhos. Fui interrompida! Senti um forte beliscão na minha barriga, e alguns apertos no meu braço direito. Pude abrir os olhos. Haviam diversos rostos em volta do meu corpo, todos eles gritavam uns com os outros. Eu tentava falar, gritar por socorro. Mesmo com a forte, quase insuportável, dor de cabeça, eu me olhei rapidamente e vi que todos estavam me segurando com força em uma cama que eu nunca tinha visto.

- Pare! Não tente fugir, você está bem.

Dessa vez o sussurro não soava carinhoso, mas sim como uma ordem. Tentei me acalmar, e me sentia imóvel.

- Pare! Eu já disse que você está bem. Não se torture dessa forma.

Não conseguia entender o que estava acontecendo já que, para mim, eu estava completamente parada. Senti um gelo terrível cair repentinamente no meu rosto, levantei o tronco do corpo com agilidade, e me deparei com alguém desconhecido. Eu não sabia quem era, mas sabia que tinha me salvado de mais um pesadelo real.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

My pain is real.


Aconteceu de novo, e eu já não consigo mais me controlar. Cada dia que passa a dor tem apertado mais em busca de algo que, eu sei, vai demorar para acontecer. Eu poderia desistir, aqui, no meio do caminho. Desistir da tal perfeição e felicidade plena. Poderia passar a acreditar que a vida me guarda algo bom, que vai me fazer esquecer toda essa baixa auto estima que tenho carregado. Mas não! Não há mais como segurar essa revolta, essa necessidade de perder o que rodeia meu corpo. Eu tomei uma decisão, e não vou mais voltar atrás..seja lá o que aconteça. Vou ter que fazer uma mudança drástica na minha rotina. Vai doer muito, e por vezes vou chorar querendo deixar tudo pra trás, mas eu não vou me render. Vai valer a pena. EU SEI QUE VAI! Podem dizer o que for, agora eu posso ver quem está ao meu lado, e quem quer o meu bem. E é nela, nela em quem vou me apoiar. O fim começa aqui.
Me desculpem...

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Utopia.


Eu sentia meu estômago se contorcer, e minha boca salivar quente. Me via na frente do espelho, apoiada na pia do banheiro, quando senti todos meus controles ficarem distantes de mim. Meus olhos se recusavam a focalizar, e minhas pernas insistiam em me derrubar. Nenhuma força consciente existia naquele instante.

Acordei deitada com uma agulhada enfiada na minha veia, o gota gota constante era uma tortura para minha cabeça que parecia querer explodir. Pude sentir sua presença, eu sabia que você estava comigo. A sua maneira de beijar meu cabelo trazia de volta o peso dos meus olhos que a qualquer momento voltariam a se fechar, a ponta dos seus dedos que dançavam sobre a palma de minha mão me faziam cócegas no dedão do pé.

-Descance, minha princesa, eu estou aqui !

Ah, a sua doce voz! Como me conter? Eu daria tudo para conseguir te olhar, e ver seus olhos me fitando como se eu fosse o último ser existente. Como eu amo isso. Eu podia sentir sua respiração no meu ouvido, e as batidas dos nossos corações já eram a nossa melodia.

Senti uma brisa no meu rosto, que fez meu cabelo balançar. Tive a sensação do seu toque ficar distante, sendo substituído pelo vento que você não deixava me esfriar, mas que agora, me gelava por inteira. Pisquei algumas vezes, e toda aquela utopia foi transformada na luz do Sol que passava pela janela do meu quarto. E então, eu estava sozinha mais uma vez.


terça-feira, 11 de agosto de 2009

A chance.


É, eu não me importo mais com essa sua vidinha de merda, tampouco com essas pessoas medíocres que insistem em me provar, sem esforços, que eu sou nada em sua vida. Fechar os olhos e continuar te analisando vai dar na mesma, as idênticas impressões passarão pela minha mente me poluindo com tanta decepção. Eu não quero mais essas músicas melosas que só me fazem encolher debaixo das cobertas por medo dessas palavras se transformarem em rituais dolorosos de lembranças. Calafrios constantes! Nunca pensei que um dia pediria pra você sair da minha vida, ou melhor, nunca imaginei que te tiraria dela com tanta raiva e repugnância. E mesmo que eu esteja com uma vontade louca de ir atrás de você, te encontrar, te envolver em meus braços, eu não irei. Quero ter nojo de você, deixar de acreditar que você pertence a mim.
E então, eu te dou a chance. A chance de vir atrás de mim e dizer tudo aquilo que quero ouvir, mesmo que seja mentira. Que estupidez! Eu quero ter a sensação de como é, por alguns instantes, conseguir ter a certeza de que tudo o que sai por entre seus doces lábios, é real.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Ah, que saudade


Parando pra pensar, nem sei mais qual seria a minha reação caso você aparecesse aqui, na minha frente. Não sei se logo te abraçaria, ou se hesitaria por não ter mais, eu acho, tal liberdade. Não sei se te chamaria pelo nome, ou por qualquer daqueles nossos apelidos. Não sei nem se eu gostaria logo de imediato. Eu só sei que seria bom ter de volta aquela sensação que você me passa, aquela sensação de estar no lugar onde ninguém pode te pegar no jogo de "pega-pega"; poder ter de volta aquele cara paciente, pronto pra ouvir minha risada terrível, ou minhas lamentações. É, seria bom demais poder ouvir sua voz mais uma vez, do que ter a expectativa de uma chamada atendida que logo é encerrada. Ah, quanta saudade.

Foi apenas um sonho.


Te conhecer foi, sem dúvidas, a melhor coisa que me aconteceu. E, claro, te perder de tal maneira, foi a mais dolorosa. Fechar meus olhos e ter sua imagem, mesmo que não seja real, me conforta e me consola por poder ter a certeza de que você ainda está presente no meu ser. Com uma ligação ou não, pensar na sua existência, mesmo que tão longe, antes de dormir me faz ter bons sonhos ao seu lado. Te ver e não conseguir te chamar me causa calafrios, pois te tive tão perto e deixei escapar por entre os dedos. Aquele ciúmes bobo e a revolta por não te ter só pra mim, te afastou de vez da garota durona e apaixonada. Mesmo com toda aquela monotonia, poucas palavras, você me completou com tanta intensidade, de uma maneira que ninguém nunca foi capaz de fazê-lo. Pouco me importava aqueles ao seu redor, porque quando eu te tinha comigo, eu sabia que nossa sintonia era perfeita e que ninguém a romperia.

Do mesmo modo que aquele destino que você tanto dizia nos uniu, ele nos separou. Tornando-me cada vez mais incapaz de acreditar que um dia ficaremos juntos de verdade. Nosso medo se concretizou, e nos perdemos, mais uma vez.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Aquela realidade.


Eu poderia me estressar mais assistindo Chaves, deitar e levantar do sofá e vir pro computador trocentas vezes, ouvir músicas animadas, fumar todos os cigarros que me aparecessem, ligar para toda a minha agenda de contato, ou fazer planos com a amiga. Só que nada, nada me faria sair dessa escuridão da minha mente. Nunca me senti tão vazia assim, de uma maneira que me incapacita de ter novas ideias. Mas sabe, até que eu tava ficando contente de saber que minhas aulas voltariam dia dez, mas como uma grande bagunça de sempre, voltarão apenas dia dezesste novamente. E isso me desanima, e muito. Embora aquela rotina seja chata e extremamente estressante, me tiraria um pouco dessa monotonia de acordar tarde e fazer nada o resto do dia, de novo, de novo e de novo.
Cairia bem dar umas voltas e conhecer gente nova, me entende? Parar de sonhar um pouquinho e ir pra prática. Poder conversar sobre todo e qualquer tipo de assunto com pessoas que não viriam com aquelas respostas clichês, conhecer novas histórias. Eu quero isso, eu preciso disso! Essa ladainha de mesmas coisas sempre, falta de assunto, e algo que não vai durar mais que um dia, aquele dia, me tira do sério.
Acho que estou ficando louca, nada mais faz sentido. Nem o que falo, tampouco o que penso.
Alguém pode, por favor, me salvar desse mundo?

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Bateu Tristeza.


" Boca sozinha, cabelo desarrumado, irritação previsível. "
O que é pior, continuar na ilusão ou deixar de acreditar ?

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

So take my hand.

Eu realmente estava precisando. Nada melhor do que uma tarde com amigos, principalmente quando há tempo que não os vejo. Encontrá-los com um sorriso, poder dividir a felicidade e histórias, pedir conselho e poder aconselhar. Hoje não tenho muito o que falar, questionar, ou reclamar. Portanto, sem mais.

domingo, 2 de agosto de 2009

Oi, tem alguém aí?


Eu to com uma certa dificuldade em ter paciência com as pessoas, e talvez isso esteja as afastando de mim.
Eu to incrivelmente desiludida! Ontem assistindo um filme de romance, eu parei pra pensar em quantas pessoas passaram pela minha vida, e posso te dizer com exatidão quantas permaneceram superando a distância e o tempo: cinco. Sim, cinco quase quatro, ou talvez quase três. E isso é surpreendente porque todos aqueles outros dividiram comigo felicidades e tristezas, mas com o tempo o laço foi se rompendo, até deixar de existir.
Conversando por SMS com uma amiga até alguma hora da madrugada, ficamos nos lamentando a falta de alguém do nosso lado. Torcendo juntas para que a vida esteja nos guardando algo muito bom, que compense todo esse tempo de solidão. E hoje aqui parada na frente do computador, demorando talvez uns 5 ou 10 minutos pra conseguir digitar uma frase que sirva, eu tenho certeza de que minhas memórias estão desaparecendo e que meus relacionamentos estão se tornando raros.
O tédio me pegou de jeito, e junto com ele vem aqueles pensamentos negativos que vão me colocar me pra baixo. To precisando ocupar meu tempo com alguma coisa, ou talvez, enfim, aparecer alguém que saiba e entenda o que eu estou dizendo.

sábado, 1 de agosto de 2009

Apenas viva !

Pensar em como eu estava, ou achava que estava, vivendo me provoca calafrios. Não me traz arrependimentos, mas também não me dá orgulho. Eu aprendi muito, isso sim. Passei mais de um ano vivendo atrás de uma tela de computador respirando para outras pessoas, sem saber e sem querer deixá-las. Ficava até altas horas da madrugada digitando com gente que eu nunca vi, com meninos, meninas, homens e mulheres, que me faziam bem. Tive relacionamentos duradouros e outros que não possuem grande parte da minha memória. Chorei nas muitas despedidas que tive, e pulava de felicidade a cada novo contato que aparecia. Assim foi indo, manhãs, tardes, noites, em um mesmo lugar: a cadeira do computador. Tentei muitas vezes abrir mão disso tudo e voltar a viver aquela realidade que me assustava, mas que era necessária. Entretanto, todas essas tentativas foram derrubadas com qualquer detalhe que ressaltava de repente.
E tudo mudou nessas férias de Julho/09. Não tenho uma normal história para contar, mas passei a carregar comigo experiências que me deram valores impagáveis. Aprendi o valor de um sonho realizado, uma dificuldade superada e um objetivo repentino mantido com persistência. Em duas semanas eu pude aprender tudo aquilo que a tela do computador havia me impedido. Toda aquela realidade assustadora se transformou em algo encantador que vale a pena arriscar a viver.
Nada mais me prende naquilo que antes era minha inspiração, não procuro mais pessoas que me ajudem a decifrar os segredos da vida, tampouco pessoas que, comigo, tentariam diferenciar e nomear determinados sentimentos. Deixei de me preocupar com isso!
Trago como marca de uma nova fase da minha vida a excitação de estar voltando com força e garra para enfrentar tudo. Sem tentativas de decifrar ou diferenciar algum sentimento, e sim procurar senti-los e vivê-los.